Por compreender os benefícios da mudança de hábitos para o organismo, milhares de pessoas resolveram incluir mais produtos naturais e minimamente processados em suas rotinas, especialmente durante a pandemia. Foi o que constatou uma análise do NutriNet Brasil, considerando 10 mil participantes, com o objetivo de entender o comportamento alimentar da população nesse período atípico.
Uma das motivações disso foi o isolamento social, visto que quem se alimentava em restaurantes ou na rua precisou recorrer ao supermercado para produzir a própria comida. O consumo de feijão, hortaliças e frutas subiu 44,6%. Embora não seja possível prever se esse padrão vai continuar, o resultado já representa uma melhora significativa para a saúde.
Se você tem pesquisado sobre alimentos naturais e deseja saber o impacto que eles têm em sua qualidade de vida e bem-estar, este artigo é ideal!
Um produto natural, como seu próprio nome antecipa, é aquele que vem da natureza — ou cuja composição traz elementos de lá. Isso vale tanto para alimentos, como os legumes, como para cosméticos. Aliás, no segundo caso, centenas de empresas de beleza investem nesse nicho de mercado, acompanhando a tendência de consumo mais naturalista e sustentável.
Não. Produtos orgânicos são aqueles que, em seu cultivo, não sofreram ação de pesticidas ou agroquímicos. Enquanto a principal característica dos naturais é que eles não passaram por nenhum processamento da indústria e, portanto, não contam com aditivos químicos. Além desses grupos, também tem os minimamente processados, que, embora não contenham substâncias químicas, tiveram que ser limpos, pasteurizados etc. Aqui, encaixam-se: peixes, carnes, frango, leite, grãos etc.
Diferentemente dos que foram explicados acima, esses produtos passaram por algum tipo de modificação, a fim de conservar ou melhorar seu sabor e validade. Essa adição de componentes químicos — como corantes e aromatizantes — é a responsável por torná-los menos naturais e, assim, menos saudáveis para o consumo humano. Aqui, encaixam-se: atum ou sardinha em lata, queijos e pães.
Não. É comum achar que esses grupos se misturam, afinal, ambos passam por processamento industrial, mas o segundo causa mais males quando consumido. Isso se deve à sua fabricação, que é rica em sódio, gordura e açúcar, grandes vilões da boa alimentação e causadores de doenças como hipertensão, diabetes e obesidade.
A correria do dia a dia facilita a participação desse tipo de produto na dieta, mas é essencial torná-los exceção e não regra. Salsichas, bolachas, refrigerantes e macarrão instantâneo são alguns exemplos desse grupo.
A alimentação saudável, aliada a uma rotina de exercícios físicos, é a receita infalível para uma vida mais longa e plena. Diferentemente do que muitos acreditam, a dieta não precisa ser 100% composta por esse tipo de alimento — mas eles devem ser priorizados, a fim de que os resultados, de saúde e estéticos, caso seja esse o objetivo, sejam alcançados.
Confira, a seguir, algumas vantagens de começar a incluí-los no seu dia a dia!
Você acorda mais cansado do que estava ao deitar? Saiba que a sua alimentação pode influenciar esse mal-estar. Os aliados da disposição não são o açúcar e o café, pelo contrário, essa combinação pode agravar ou mascarar o problema. Seus verdadeiros amigos são os micronutrientes, isto é, as vitaminas e os minerais, responsáveis por reduzir sua fadiga e aumentar a disposição.
Que tal incluir uma fruta, como o abacate, no café da manhã? Ele é rico em gorduras e fibras saudáveis. Seu alto índice calórico vai deixar você mais disposto, enquanto contribui positivamente para o colesterol e o mantém saciado por mais tempo, evitando que você faça mais refeições no decorrer do dia.
Em época de pandemia, fortalecer o sistema imunológico deve ser uma prioridade para todo mundo e os alimentos são seus melhores amigos nessa missão. Os que têm essa propriedade protegem as células do organismo, tornando-as mais fortes para combater ameaças oriundas de infecções ou processos inflamatórios.
Um deles é a linhaça. Em forma de semente, óleo ou farinha, ela ajuda não apenas seu intestino a trabalhar melhor, visto que é rica em fibras, mas também representa um bom arsenal de ômega 3 e lignanas, auxiliadoras na função anti-inflamatória. Além dela, o gengibre é um bom aliado para prevenir infecções bacterianas, fúngicas e virais, bem como diabetes e doenças cardiovasculares.
A insônia afeta seu rendimento pessoal e profissional — e faz parte da realidade de mais de 70 milhões de brasileiros. A boa notícia é que, com os alimentos certos, seu sono pode apresentar uma melhora significativa. Um exemplo deles é a laranja, que pode ser consumida após o jantar.
Ela eleva os níveis de melatonina, o hormônio que induz o sono, em até 47%, e faz muito bem ao intestino. Assim como as nozes e as amêndoas, que podem servir como aperitivo e são fontes de triptofano, um aminoácido que favorece a produção da serotonina, que, por sua vez, favorece o sono e o bom humor.
Ao fortalecer o sistema imunológico, a prevenção de doenças é uma consequência natural da boa alimentação. Mesmo assim, vale a pena destacar alguns males que ela ajuda a afastar. Uma delas é a anemia, que é a deficiência de hemoglobina no sangue, causada, entre outras razões, pela ausência de ferro, importantíssimo para o sistema circulatório. O consumo de carnes vermelhas e folhosos verde-escuros (como brócolis e espinafre) são indispensáveis para reduzir a incidência desse problema.
Outro alimento rico em benefícios para o organismo que ajuda, inclusive, a prevenir e controlar a diabetes ou a pré-diabetes é a canela. Ela é um expectorante natural, reduz o acúmulo de gordura, ou seja, é uma aliada do emagrecimento e ajuda a diminuir a pressão arterial, prevenindo a hipertensão.
A alimentação também influencia na regulação hormonal, evitando o uso de remédios, como o anticoncepcional (quando usado para esse fim), por mulheres. Funções como humor, energia, sono e metabolismo são diretamente influenciados pela ação dos hormônios e isso reforça a atenção que eles merecem no dia a dia.
Um alimento que deve ser incluído na dieta é a castanha-do-pará. Por ser fonte de ômega 3 e selênio, ela auxilia o bom funcionamento da tireoide e regula a quantidade de cálcio no sangue. Outras oleaginosas, como as avelãs, ajudam no controle do açúcar, além de serem bastante favoráveis ao intestino.
Sabia que o feijão do dia a dia é um grande aliado na perda de peso? Ele faz parte do grupo das leguminosas, que auxiliam o processo de digestão e garantem a sensação de saciedade em menos tempo. Além disso, seu potencial de ferro e fibras faz bem ao intestino, favorecendo seu funcionamento regular.
Outra opção são as especiarias, aqueles temperos comercializados em lojas de produtos naturais. A diversidade de sabor e propriedades é uma bomba de saúde para o organismo. Uma delas é a pimenta caiena, que tem ação termogênica, aumenta a taxa metabólica do corpo em até 20% e, o melhor, para quem deseja emagrecer: controla o desejo de doce.
Na hora de comprar um produto de beleza, o consumidor não considera apenas seu preço. A marca, os componentes e seu modo de produção se tornaram questões relevantes na decisão de compra, principalmente para os mais jovens.
Essa consciência ambiental chamou a atenção de algumas companhias do ramo para mudar sua estratégia, inclusive no Brasil, que é um dos cinco países que mais consomem itens de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos. Se a questão ambiental não for suficiente para que você mude seus hábitos, ainda há outros motivos a considerar.
Saiba alguns deles a seguir!
Geralmente, cosméticos naturais têm óleos vegetais (extraídos de plantas oleaginosas), que são ricos em ácidos graxos e têm até efeitos terapêuticos, dependendo do produto. Essa composição, tanto em cosméticos para pele como para os cabelos, proporcionam resultados significativos e o melhor: sem substâncias químicas.
Quem tem a pele mais sensível só tem a ganhar comprando produtos naturais de beleza. Quanto mais conservantes e ingredientes industrializados a composição conter, mais chances há de causar uma reação desagradável no usuário. Quando tem origem natural, os riscos de alergia e outros problemas de pele são reduzidos. Além disso, é importante lembrar de que a pele absorve tudo que é aplicado nela — e algumas substâncias presentes em cosméticos são cancerígenas.
Um dos selos que mais se popularizaram nos últimos anos, especialmente com o crescimento do veganismo, foi o cruelty free. Na prática, ele quer dizer que aquele produto não foi testado em nenhum animal em seu processo de fabricação, tampouco que algum elemento foi extraído de um (como a cera das abelhas).
Em relação ao meio ambiente, produtos naturais de beleza também não usam compostos como o petrolato (também conhecido como óleo natural ou parafina líquida), que é derivado do petróleo e apresenta riscos no seu processo de extração, além de causar danos ao ecossistema quando descartado.
Consumir mais produtos naturais só oferece vantagens. Trata-se de uma demonstração de autocuidado que, quando associada a outras práticas, como a de atividades físicas, proporciona mais qualidade de vida e longevidade. Aproveite essas dicas no seu dia a dia e colha os frutos dessa boa decisão. No Iguatemi Fortaleza, você encontra boa parte das dicas citadas neste artigo, nas lojas Mundo Verde, De bem com a vida e Supplements.
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