Indo na contramão da crise econômica que tem afetado tantos setores, o comércio online foi um dos que mais cresceram durante os meses de pandemia. Um estudo feito pela Mastercard SpendingPulse, que analisa vendas no setor varejista, revelou um crescimento de 75% do e-commerce brasileiro ainda no primeiro semestre de 2020, em comparação ao mesmo período do ano anterior.
Esse índice positivo não se restringiu ao ano passado. As compras online seguem em ascensão, o que destacou o Brasil como um dos países com maior aumento de vendas nesse segmento, na frente de outros, como Reino Unido, Tailândia e Espanha. Mesmo quem não tinha o hábito de comprar pela internet, passou a considera-lo ou fazê-lo com o isolamento social.
Se você ainda não sabe como esse mercado funciona ou não o acha completamente seguro, esse artigo vai ajudá-lo a desmitificar o assunto. Entenda mais a seguir!
Com o início do isolamento social em março de 2020, as empresas precisaram se reinventar do dia para a noite a fim de não comprometer completamente sua lucratividade. Aquelas que já estavam nas redes sociais intensificaram sua atuação – e quem não estava teve que mudar de estratégia para alcançar novos públicos.
Não é novidade que, no meio desse período difícil, as pessoas recorreram ao ambiente online – ou incluíram-no em suas rotinas de modo mais frequente. O consumo foi dobrado, principalmente, porque muitos passaram a exercer suas atividades de trabalho em casa ou, no caso de crianças, adolescentes e universitários, estudar.
Para o comércio, essa mudança foi significativa, e alguns setores sentiram mais que outros, como as livrarias e farmácias. A primeira teve um aumento de 110%, o que revelou o reforço de um hábito do brasileiro: a leitura como hobby. E o segundo foi naturalmente impulsionado pelas medidas de prevenção relacionadas a própria pandemia.
A compra online faz parte da rotina dos brasileiros – e isso foi comprovado pelo relatório de 2019 da NZN Intelligence que apontou que 74% já preferiam essa modalidade de consumo. Os 26% restantes não abriam mão de comprar diretamente na loja física por acreditar ser mais confiável e seguro. Em outras palavras, não queriam disponibilizar seus dados pessoais – e os de seus cartões de crédito – em sites de compra.
Com a falta de opção, é possível que muitos tenham mudado de estratégia com o início do isolamento social, o que favoreceu o comércio online. Por outro lado, com o aumento desse tipo de venda, aumentaram também as ameaças no ambiente cibernético.
Em 2020, de acordo com uma pesquisa da consultoria especializada em proteção de fraudes digitais, Clearsale, houve um crescimento de 53,61% nas tentativas de fraudes no e-commerce. Celulares, automóveis e alimentos foram alguns dos principais alvos dos criminosos devido ao seu potencial de repasse, isto é, de revenda posterior. Isso demanda mais atenção e cautela por parte dos consumidores, mas não deve inibir as vantagens que comprar online possibilita.
Com certeza! O próprio crescimento desse segmento reforça a segurança que a maioria dos sites de compra investem para oferecer um serviço de qualidade aos seus clientes. Por outro lado, também cabe a eles prestar atenção em alguns detalhes que podem entregar a ação de eventuais criminosos e reduzir os riscos de cair em fraudes. Descubra quais são eles nos tópicos abaixo.
Antes de fazer qualquer compra, o consumidor deve pesquisar os preços do produto que deseja adquirir. Isso serve não apenas para economizar, mas para ter uma noção de valores caso prefira comprar na loja física. No caso da compra online, essa busca vai lhe auxiliar a identificar uma possível fraude.
Há períodos promocionais – como aniversário de loja ou o famoso black Friday, mas, se não estiver acontecendo nenhuma ação específica, desconfie do preço, se for baixo demais. Uma das estratégias de atração usada pelos criminosos é divulgar ofertas surreais, porque eles entendem quão tentador isso é para quem está procurando um produto.
Existem formas simples de identificar se um site é seguro, e um deles é o cadeado fechado na barra de endereço. Aquele ícone confirma que a navegação é confiável. Além disso, já há selos de segurança específicos para loja online, como o Certificado SSL, o E-bit e o Reclame Aqui, que costumam ficar na parte inferior da página.
Se você não tem o hábito de conferir, aproveite para começar a fazê-lo a partir de agora. Lojas confiáveis investem nesse tipo de ferramenta para proteger seus usuários e melhorar sua reputação.
Falando em reputação, uma boa prática bastante utilizada nos dias de hoje antes de fechar um negócio online é a busca pela reputação da loja. Quando não é tão conhecida, o interessado usa seu nome em sites de pesquisa como o Google a fim de conhecer a experiência de outros usuários.
É possível fazer isso em portais específicos, como o Reclame Aqui, que conta, inclusive, com um ranking das empresas que são mais bem avaliadas. Essa avaliação analisa aspectos como: retorno das reclamações, tempo de retorno, se o cliente voltaria a fazer negócio e a solução que deram ao problema relatado.
Além dele, há outros locais, como o Procon, no qual o consumidor pode verificar a confiabilidade de uma empresa. Fazer essa pesquisa é rápido e pode lhe salvar de uma enrascada!
Atualmente muitas lojas não contam com um site de vendas, mas fecham negócio online através do WhatsApp. Considerando que esse aplicativo pode ser usado por qualquer pessoa – inclusive, as que não estão com boas intenções, todo cuidado é pouco!
Uma maneira de avaliar o fornecedor é observar seu perfil nas redes sociais. Os comentários são bloqueados? Ele tem muitos seguidores? Como costuma responder a críticas de usuários? Preste atenção nesses pontos e não prossiga com a compra caso ela soe duvidosa.
Quando um computador ou smartphone já conta com um bom programa de antivírus, as ameaças são reduzidas pela metade. Investir em uma é ótima forma de se prevenir contra hackers, que agem roubando senhas e dados de cartão de crédito, ou até mesmo vírus que possam prejudicar seu equipamento e lhe render um prejuízo.
Do início da pandemia para o atual momento, os ataques cibernéticos cresceram quase 900%. É um número muito alarmante, que confirma a necessidade de programas para fortalecer sua segurança online.
Se vai fazer uma compra online, evite fazê-lo em lan houses ou usando equipamentos eletrônicos de outras pessoas. Não é possível prever quais ameaças podem estar nesses computadores ou celulares, então, sempre dê preferência ao seu.
Quem já comprou online sabe: lojas virtuais não pedem a senha do cartão de crédito. Geralmente os dados solicitados são: número do cartão, nome e CPF do titular, validade e código de segurança. Se alguma informação além dessas for pedida, desconfie.
Outro ponto importante: esses dados devem ser preenchidos no site da própria loja, quando estiver encerrando a compra. Não os envie por e-mail nem repasse por aplicativos como WhatsApp.
Lojas e marcas confiáveis sempre enviam a nota fiscal para o cliente após a finalização da compra. Trata-se de uma formalização do pedido e uma maneira de o consumidor se resguardar, caso queira trocar o produto no futuro ou mesmo para realizar uma prestação de contas. Por isso, não abra mão desse documento. Nele constam informações como a razão social, CNPJ e telefone de contato da empresa.
Antes de finalizar a compra, as lojas costumam solicitar dados para compor o cadastro do cliente. Informações como nome completo, CPF e endereço são solicitadas, bem como a criação de uma senha de acesso. Na hora de cria-la, pense em um código forte, evitando utiliza-lo em outros sites similares.
O uso de senhas mais complexas também é uma prática de segurança para evitar que seus dados sejam hackeados no ambiente online. Não as salve automaticamente! Se precisar de ajuda para lembrar, mantenha-as anotadas em um bloco de notas e recorra a ele quando precisar – é mais seguro que armazenar no próprio celular.
Seguindo a tendência do mercado, em junho desse ano, o Iguatemi Fortaleza disponibilizou sua própria plataforma de compras online, o Iguatemi Bosque Digital. Navegando nesse portal, o cliente tem a mesma experiência de estar no shopping fisicamente, pois ele foi idealizado para que lhes oferecesse um amplo leque de opções com a maior comodidade possível.
Mais de 100 lojas estão presentes no site, oferecendo seus produtos com o mesmo valor da loja física. Até na parte da entrega a experiência é diferenciada: o cliente tem a opção de receber em casa (o delivery está disponível para a capital e região metropolitana) em 24h, tem o pick up in concierge, que possibilita a retirada em um ponto específico do mall e o locker, que consiste em espaços físicos automáticos para retirada, no interior do empreendimento.
Já conhecia essa forma de fazer suas compras online no Shopping Iguatemi? Se ficou alguma dúvida, entre em contato com a gente!